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Editorial - 16/09/2015 | 16h14m

Má administração do dinheiro público

A crise financeira, que assume o Brasil nos últimos anos não foi gerada recentemente. Existe há muitos anos com o péssimo uso e investimento do dinheiro público, do cidadão pagador de impostos e da classe, que trabalha para ter – e não tem há séculos – o destino correto de tantos milhões desperdiçados, desviados, mal aplicados e consumidos por toda mão de político, que assumiu e assume o cargo via eleição e seus apadrinhados afins.


Aliás, outro engodo resume-se e refere-se à “eleição”. Eleitores dedicam segundos de seu tempo para aplicar num título de 48 meses, farturas de dinheiro público nas mãos de um cidadão e dos seus.

Durante o mandato, o que mais o povo observa, acompanha e vê minuciosamente é o “enriquecimento” daquele candidato eleito sabe-se lá por quais argumentos e fundamentos para um mandato, porque muitos, quase todos ou a maior parte deles: nada conhece de administração pública, de investimento da verba pública, de benfeitorias para a sociedade e toda sua estrutura. Dizem fazer leis, mas muitos nem sabem escrever o próprio nome!


Na prática, nada segue em direção ao povo. Nada. Nada.


O Brasil, seus Estados e Municípios vivem a falência dos cofres públicos. Falência, que enriqueceu muitos políticos, familiares, assessores dos assessores, empresários, prestadores de serviços para a mesma roda de afinidade, partidos políticos, seus presidentes...


Se de político nada se espera, porque o foco da classe nunca é beneficiar o POVO e o TRABALHADOR – quem conhece a verdadeira HISTÓRIA do Brasil confirme sua origem e rotina – que conte outra versão.


O que o povo deve esperar dos próximos meses? O que prever com tamanha crise?


Se nas escolas públicas nada se aproveita de jovens violentos, agressivos, de palavreado rasteiro, cuja maioria nem família tem de exemplo?


O que esperar de escolas públicas, cujos jovens vivem à mercê também da falta de administração, direção, orientação, corpo de apoio e professores qualificados para tantos alunos e cargos avessos ao ato de aprender algo para um futuro verdadeiramente promissor para o país e seu povo?


No Brasil, somos náufragos de idéias, iniciativas, progresso... ordem! Somos um povo dos tradicionais tapinhas nas costas, da farta distribuição de diplomas via instituições fechadas e outras sociais, da falta de instrução, de visão... e o mais grave... de interpretação, por isso quebramos, permaneceremos por muitos anos até que a visão nos alcance o entendimento e a razão.

 

Eliete Fonseca – Jornalista Profissional – Registro MTb. 18.902