Moradores da Rua Cristiano Otoni, no Centro, se queixaram da proliferação de ratos nas proximidades da passarela, que dá acesso à rua Assis Ribeiro. Porém, o que se constatou, a partir da visita dos agentes da Vigilância em Saúde, é que os roedores vivem num matagal dentro do terreno pertencente à MRS. A desratização foi feita, de maneira precária, por conta de ser um terreno particular e sem acesso fácil.

A queixa surgiu nas redes sociais, dando conta de que os ratos estariam se proliferando num terreno onde os moradores colocam suas sacolas de lixo, à espera do recolhimento da empresa responsável pelos serviços na cidade.

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Irineia de Sant’Anna Rosa, ao chegarem ao local, ela e os agentes se depararam com as dificuldades de acesso e viram as irregularidades que contribuem para o aumento de roedores. “Além de ser uma área de responsabilidade da MRS, também vimos que os moradores colocam o lixo residencial no aramado, próximo ao mato. Tentamos colocar o raticida através da cerca. Mas, ao verificarmos a complexidade que envolve o processo, vimos que é um conjunto de atividades que contribuem para o aumento de roedores. O principal fator é que os populares colocam as sacolas de lixo ali fora do horário em que o caminhão passa; é um atrativo a mais para que os ratos apareçam e multipliquem”, lamenta Irineia, relembrando que há coleta de lixo residencial todos os dias.

Outro ponto destacado pela agente é que os moradores têm tentando aplicar “venenos paliativos”, pensando que estão resolvendo o problema, tais como fubá com mistura de gesso e outros mais. “É uma ilusão achar que isso vai acabar com os ratos. Nosso departamento está vigilante quanto a este assunto e pede aos moradores que tenham essa compreensão. Chegamos no local e os roedores estavam alvoroçados, lutando para retirar uma brecha de fubá que estava no chão e comeram tudo, ali na nossa presença”, completa.

O secretário de Saúde, Juberto Folena de Oliveira Junior, disse que vai acionar a MRS para que faça a capina no local e aplique, de maneira mais intensa, um raticida naquele local. Pede ainda, para que os moradores respeitem o horário da coleta do lixo. “Farei um pedido a Secretaria de Serviços Públicos para a colocação de uma caçamba de lixo, bem como aquela placa, proibindo que sejam colocadas sacolas naquela área. A empresa dona do terreno, vai ser notificada do problema. A qualquer problema semelhante, a população deve procurar pela ouvidoria e acionar para que façamos a desratização”, disse.