Sábado, 20 de abril de 2024 | 06:05

Quatis - 08/03/2019 | 18h34m

Assistência Social divulga atendimento às mulheres

Na ação educativa realizada sexta-feira, 8, na Praça Teixeira Brandão, pelo Dia Internacional da Mulher, assistentes e orientadores sociais da prefeitura também ampliaram a divulgação sobre os serviços públicos municipais prestados pelo CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social do Município). Subordinado à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, o CREAS funciona de segunda a sexta-feira, de 8 às 17 horas, na Rua coronel José Leite, 114, Centro, próximo a antiga estação ferroviária.

As mulheres em situação de violência ou violação de direitos formam um dos segmentos do público-alvo do CREAS, que atende também as pessoas idosas, cidadãos com deficiência, crianças e adolescentes, além de toda e qualquer pessoa vítima de discriminação por orientação sexual, raça e etnia. O atendimento a estes segmentos é feito por uma equipe multidisciplinar de profissionais, composta por assistentes sociais, psicólogos e uma advogada, entre outros.

Num folheto distribuído aos moradores na ação educativa, os profissionais do CREAS ressaltaram os atos considerados de violência contra a mulher. São eles: violência física, violência psicológica/emocional, violência sexual, violência patrimonial/econômica e violência moral.

Na mesma publicação, o CREAS frisou a definição da Convenção Interamericana promovida em 1994 pela OEA (Organização dos Estados Americanos) para o mesmo assunto, ou seja, a violência contra as mulheres. Segundo o documento final desta convenção, por violência contra a mulher se entende “todo e qualquer ato ou conduta baseada em gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público, quanto no âmbito privado”.

As denúncias no município sobre episódios de violência contra a mulher podem ser feitas pelos telefones 3353-2275 (de 8 às 17 horas, nos dias úteis) e 180 (24 horas por dia). As denúncias podem ser anônimas e são consideradas fundamentais para a prevenção e a apuração destes casos de violência. Uma reportagem publicada pelo Jornal Folha de São Paulo mostra que, no mês de janeiro, mostrou que em todo o Brasil, 179 mulheres foram vítimas de homicídio ou tentativas de homicídios. Setenta e um por cento destes casos tiveram como agressor o atual ou ex-companheiro das vítimas.

“A situação nacional representa um alerta do qual não podemos ficar indiferentes, daí a importância de reforçar as campanhas educativas junto à população pelas denúncias sobre todo e qualquer episódio que caracterize desrespeito à integridade física e moral das mulheres”, afirmou a secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Rosana de Almeida.