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Matérias - 20/05/2019 | 06h00m

Grupamento ambiental orienta alunos sobre animais peçonhentos

Quatis
Depois das escolas municipais Carlos Campos de Faria (Falcão) e Anésia Alves de Oliveira (São Joaquim), ambas na zona rural, cujos alunos receberam as orientações, a campanha de prevenção e como agir no caso de acidentes com animais peçonhentos chegou a mais três unidades de ensino, todas situadas na área urbana. Foram elas: Escolas Municipais Maria Helena Rafael De Elias, Julieta Sampaio (as duas no Centro) e Henry Nestlé.

As orientações para os estudantes estão sendo ministradas por agentes do grupamento ambiental da Guarda Municipal, sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente do Município. Durante a realização das atividades em sala de aula, os agentes destacam as medidas que devem ser tomadas para evitar a proliferação de animais peçonhentos e as providências indicadas caso as pessoas sejam afetadas.

A titular da Secretaria de Meio Ambiente da prefeitura, bióloga Edna Azevedo, enfatiza que o aparecimento de animais peçonhentos costuma ser mais comum no tempo da chuva e de temperaturas elevadas, “quando eles normalmente procuram ambientes mais secos para se proteger das enchentes”, daí a determinação do grupamento ambiental em reforçar as orientações neste mês, quando as chuvas continuam caindo com regularidade.

Novos números sobre o assunto divulgados pelo Ministério da Saúde também reforçam a determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente em estar reforçando as ações educativas junto aos estudantes das escolas da prefeitura. Somente no ano de 2016, por exemplo, foram registrados em todo o Brasil 173.687 acidentes provocados por animais peçonhentos, principalmente escorpiões, aranhas, lacraias e cobras. Deste total, ocorreram 305 óbitos.

Entre as orientações transmitidas pelos agentes do grupamento ambiental durante o trabalho educativo nas escolas, eles recomendam que, em caso de acidente, a pessoa ferida deve ser levada imediatamente a uma unidade de saúde. A aplicação de qualquer medicamento deve ser evitada no local de ocorrência do acidente, antes de a vítima ser conduzida ao posto médico. Os especialistas orientam também a não amarrar a região do corpo afetada com pano ou qualquer outro material parecido. No mínimo, o que se pode fazer, é lavar o local com água e sabão antes de procurar o socorro com o médico.

Foto: PMQ