Resende
A Defesa Civil segue com trabalhos intensos para estar preparada em casos extremos, que exigem o acionamento dos trabalhos do órgão municipal. Domingo, 10, cerca de 400 pessoas participaram da simulação do Plano de Contingência de Resende, elaborado pela prefeitura, através da Diretoria de Defesa Civil. A ação, que teve início às 15h, aconteceu em dois barros: no Surubi e na Vila Araújo, mas também ficou próximo ao Paraíso. 

A simulação dos procedimentos prevista no Plano de Contingência, que foram colocados em prática caso ocorra algum desastre natural no município, é realizada anualmente. A prática serve para testar e avaliar a capacidade de reação do município, bem como de todos os órgãos envolvidos, diante de situações extremas, como deslizamentos de terra e desabamento de casas, por exemplo. A repetição anual é feita com objetivo de detectar possíveis falhas no procedimento padrão adotado nessas circunstâncias e aprimorar constantemente o planejamento. 

De acordo com o diretor do órgão, Flávio Germano da Silva, a simulação foi voltada para dois tipos de risco: o geológico, quando há deslizamento de terra, e em situações de risco hidrológico, ou seja, quando envolve a ação de águas pluviais e dos rios. Tais tipos de eventos são previstos no mapeamento de riscos feito pela própria Defesa Civil. Para o diretor, é fundamental a integração entre todos os setores da prefeitura, com a população. 

- O mais importante dessa simulação, além de treinar a população para ameaças, é exercitar as equipes de Resende, quanto à resposta, agilidade e eficiência. O simulado é uma preparação e rezamos para que nunca precisemos colocar em prática, mas caso aconteça queremos estar preparados. Teremos fiscais de fora analisando o trabalho para indicar eventuais falhas e apontar melhorias. Contamos com a ajuda da população, que fará parte do processo nos bairros comunicados - disse o diretor. 

Diversos setores da prefeitura estiveram envolvidos no simulado do Plano. Entre eles, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, cujos profissionais ficaram encarregados de abordar as famílias que moram em áreas de risco para convencê-las a deixar as residências. Da mesma forma, os esforços contaram com as secretarias de Educação e de Esporte e Lazer, que disponibilizaram escolas e quadras para receber possíveis desabrigados. A Secretaria de Saúde esteve pronta para fazer o atendimento de possíveis feridos, além de desenvolver ações rápidas de vacinação.  

Ainda segundo o diretor, além dos setores internos da prefeitura, o exercício também contou com a participação de órgãos externos, como a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, além das ONGs Cruz Vermelha e Anjos da Montanha, que atuarão no simulado como apoio.