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Matérias - 13/11/2019 | 19h04m

Porto Real agiliza fila de fisioterapia com apoio das Academias da Saúde

Porto Real
A Secretaria de Saúde começou quarta-feira, 13, através do Centro de Reabilitação Nicolau Serfiotis, iniciou na Academia da Saúde do Freitas Soares um projeto de descentralização dos atendimentos de fisioterapia do município. Na terça-feira, 19, o projeto vai começar na Academia da Saúde do Novo Horizonte. São 37 pacientes no Freitas Soares e 20 no bairro Novo Horizonte, inicialmente. Com a descentralização o município agiliza a fila de espera do Centro de Reabilitação.

“Estamos ampliando gradativamente os atendimentos realizados pelas Academias da Saúde. Nosso objetivo é descentralizar os serviços de saúde, de maneira que o acesso da população seja facilitado”, comentou o prefeito Ailton Marques, presente no início das atividades na Academia da Saúde do Freitas Soares.

O secretário de Saúde, Luiz Fernando Curty Jardim, explicou a dinâmica do projeto. “Contamos com apoio de fisioterapeutas e educadores físicos, a fim de orientar e acompanhar os pacientes. Os atendimentos vão acontecer em grupo todas as quartas no Freitas Soares e às quintas-feiras no bairro Novo Horizonte. Porém, haverá avaliação de cada caso com o objetivo de adaptar as atividades fisioterapêuticas às condições de cada paciente”, esclareceu o secretário.

“Os pacientes foram retirados da fila de espera, devidamente encaminhados pelo médico ortopedista. O projeto abrange três patologias da coluna: cervicalgia (dor na coluna cervical); dorsalgia (dor na coluna toráxica) e lombalgia (dor na coluna lombar). Realizamos uma triagem na fila de espera, onde verificamos a possibilidade de reabilitação desses pacientes sem a necessidade de eletroterapia (tratamento com correntes elétricas), ou seja, através da cinesioterapia que consiste em exercícios para o alongamento e fortalecimento da coluna”, contou o diretor de Fisioterapia, Vinícius Furtado Santiago.

Franciele de Oliveira, dona de casa, 38 anos e mãe de três filhos, é moradora do bairro Fátima. Ela comemorou o fato de poder fazer o tratamento perto de casa. “Eu sofri um acidente de moto em 2011 e desde então faço fisioterapia constantemente. Até algum tempo atrás eu tinha plano de saúde e podia fazer o tratamento de forma particular. Como não tenho mais o plano, tive que aderir ao tratamento no SUS e foi uma grata surpresa poder ter acesso a esse serviço perto da minha casa. Facilitou muito a minha vida porque consigo dar assistência à família e aos meus afazeres diários sem nenhum prejuízo e, claro, cuidar da minha saúde”, disse Franciele.