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Editorial - 14/05/2020 | 13h07m

Política de Barra Mansa e de todos

Comum nas redes sociais, pré-candidatos ao cargo de vereador e prefeito usarem discursos fabulosos e muitos além da realidade para encabular o eleitor na tentativa da obtenção do voto na eleição de 4 de outubro de 2020.

No meio do caminho, a Constituição da República Federativa do Brasil colocada sobre a mesa mostra outra situação.

Justamente nos piores e duros momentos, vereadores e prefeito são obrigados por LEI e orientados por advogados e contadores profissionais, a executarem, carimbarem e assinarem documentos oficiais na prestação de conta de cada centavo das verbas públicas enviadas pelos governos Estadual e Federal para manutenção do Poder Executivo e Legislativo.

Chegada a hora decisiva, fácil entender, cada um no seu devido cargo público, porque as ruas continuam e permanecerão sem estrutura, colégios sem manutenção, bueiros entupidos, postos de saúde sem medicamentos e tudo pela metade ou sem os devido e sonhado 100%. Motivo: a realidade financeira dos órgãos públicos não tem estrutura suficiente para embalar todos de uma forma, que atenda aos seus interesses, sendo assim, discursos não representam a realidade, cargos de vereador e prefeito não atenderão à altura seus eleitores, parentes, assessores e internautas que, acompanhando políticos e seus partidos nas redes sociais, acharem que mudarão o futuro no dia decisivo: 4 de outubro de 2020, porque tudo continuará como está. Poucos serão beneficiados. A maioria continuará “apenas” inserida na beleza do texto da Constituição da República Federativa do Brasil e distante de ser abraçada pelo mesmo.

Fato.

E doa a quem doer.

Eliete Fonseca
Jornalista Profissional
Registro MTE/RJ 18.902