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Editorial - 20/11/2020 | 08h49m

Joaquim Leite “sem política”

Apenas o vazio das bandeiras e propagandas políticas impressas ficou na principal avenida de Barra Mansa (RJ), a Joaquim Leite. Passados os dias do 15 de novembro, o silêncio daquele grito não ecoa mais e as promessas de campanha, com certeza, acumulam o valor da folha de pagamento nos próximos meses.

Se o mandato atual já tem dezenas de cargos em comissão; gratificações dadas pelo prefeito e presidente da Câmara Municipal; jogo de empurra-empurra daqui e dali no tão famoso trem da alegria, o que esperar daqui pra frente?

Os membros do grupo dominante acompanham tudo e isso durante 24 horas, enquanto a população dorme e segue sua rotina. Os mais jovens continuarão pagando o preço mais alto do sistema. Educação e Saúde pública de péssima qualidade fazem parte do cardápio, onde dinheiro de verbas são gastos com indicações sem currículos à altura o tempo todo. Os dias serão mais cheios nas folhas de pagamento dos órgãos ditos públicos. Os nomes dos “eleitos” e daqueles que perderam a oportunidade dos próximos quatro anos estamparem o sonhado título do PODER continuam no esquecimento do ser comum, que nada cobra, nem quando a própria vida está em jogo, preferindo perdê-la por falta de conhecimento, oportunidade de crescimento, inteligência e interpretação de tudo que aqui acontece segundo por segundo.

A vida aqui não mudou. Está mais que na hora de outro partido político brotar sua raiz, estampando documentos oficiais com os devidos CPFs para que nada fique abaixo do tapete e nenhum personagem seja excluído da nova história, porque a de sempre, já a fez e o povo, sem enxergar as evidências sobrevive, enquanto os escolhidos só acrescentam na rotina, o que as verbas públicas dão e bem dadas.

Eliete Fonseca
Jornalista Profissional
Registro MT 18.902/RJ