Suíça

A decisão sobre o pedido de extradição de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, da Suíça para os Estados Unidos foi adiada para semana que vem. A nova previsão é de uma decisão entre os dias 22 e 24 de setembro.

A defesa dos acusados pressionou para que os casos fossem julgados só depois de a procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, em visita à Suíça, sair do país.

Além de Marin, outros cinco dirigentes do futebol estão detidos em Zurique e aguardam também extradição. Ele e outros seis cartolas foram detidos no dia 27 de maio na cidade suíça a pedido da Justiça americana.

Um dos dirigentes, Jeffrey Webb, aceitou de forma voluntária ser extraditado aos Estados Unidos. Mas os demais, entre eles Marin, optaram por questionar o processo.

Segundo o inquérito dos americanos, numa conversa gravada com o empresário José Hawill, Marin teria pedido que parte da propina relativa aos direitos de transmissão da Copa do Brasil fosse direcionada a ele. Marin também é citado quando uma das empresas que comprou os direitos para Copa América indica a distribuição de propinas para os dirigentes sul-americanos.