Pinheiral

Chuva, calor e acúmulo de água parada. Essas são as principais ocasiões que facilitam a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Neste período, o Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde está intensificando o alerta, orientando os moradores sobre a importância do trabalho de prevenção, a fim de evitar casos de dengue, chikungunya e zika, todos transmitidos pelo inseto. Além disso, estão sendo realizadas ações de vistoria nas regiões de maior incidência para identificar possíveis focos e criadouros.

Segundo o Boletim Epidemiológico da Dengue, desde 1º de janeiro de 2015 até o momento, foram registrados 90 casos no município. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, em todo estado foram notificados mais de 53 mil casos suspeitos de dengue até o fim de agosto - um aumento de 580% em relação ao ano passado, quando quase oito mil foram infectados pelo mosquito transmissor. O número de mortes em decorrência da doença também aumentou: foram 13 óbitos de janeiro até agora, três a mais que 2014.

A Dengue é uma doença grave e pode matar. Participe da campanha "10 minutos contra a Dengue" e ajude a combater a proliferação do mosquito causador desta e de outras doenças. Os 10 minutos contra Dengue consistem em olhar o imóvel uma vez por semana, durante 10 minutos, observando os pontos vulneráveis ao desenvolvimento das larvas. Esta luta é responsabilidade de todos.

Chikungunya

Até o momento, não foi confirmado nenhum caso de transmissão da doença no município. O vírus do chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Entre os sintomas, pode-se apresentar febre acima de 38,5 graus, de início repentino e dores intensas nas articulações de pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos.

Pode ocorrer também dores de cabeça, nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O controle do mosquito é a ação mais importante, pois as pessoas podem ter chikungunya e dengue ao mesmo tempo.

Ações realizadas pelo Departamento de Vigilância em Saúde

- Residências - vistorias de imóveis com objetivo de controle da infestação do vetor da doença através da remoção de criadouros, orientações e conscientização da população (Instituir os 10 minutos contra a Dengue);

- Bloqueio e controle de criadouros: remoção e/ou tratamento dos criadouros encontrados nos imóveis vistoriados e ações de controle químico para diminuir a ação de dispersão do vetor;

- Nebulização: a aplicação de inseticidas espaciais com objetivo de diminuir a infestação de mosquitos adultos possivelmente infectados em áreas de transmissão;

- Arrastão: remoção massiva de recipientes, objetivando a diminuição da infestação através do sequestro de ovos fixos às paredes dos mesmos;

- Avaliação de Densidade Larvária (ADL): levantamento da infestação do vetor, realizada normalmente em janeiro, julho e outubro de cada ano. Pontos estratégicos: são locais com presença de recipientes com potencial para acúmulo de água e proliferação de mosquitos, principalmente desmanches, borracharias e locais com recolhimento de materiais recicláveis, que são frequentemente vistoriados e tratados com larvicidas e adulticidas;

- Imóveis Especiais: vistorias e realização de orientações, remoção de criadouros e tratamento químico, quando necessário, em locais com grande circulação de pessoas, como escolas, indústrias, hospitais, supermercados, etc;

- Recolhimento de pneus: a Vigilância não recolhe pneus, mas orienta moradores e donos de borracharias em fazer o descarte dos mesmos de forma adequada, levando na Secretaria do Ambiente;

- Atendimento de demandas geradas por denúncias;

- Ações de educação e mobilização social, através de palestras com intuito de instruir sobre formas de prevenção e controle do vetor e da doença em escolas, empresas, departamentos da prefeitura, entre outros;

- Realização de dias específicos de mobilização social para combate à dengue; realização de ações, como o dia "D", em parceria com escolas, entidades, igrejas, associação de bairros, entre outros.

- Ações de comunicação social, com a veiculação de campanhas publicitárias, realização de entrevistas com gestores da área de saúde; emissão de boletins epidemiológicos com a divulgação dos dados epidêmicos;

- Capacitações dos funcionários de controle de vetor, agentes comunitárias de saúde e de combate a endemias;