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Matérias - 13/01/2016 | 08h41m

Saúde capacita Agentes Comunitários

Barra do Piraí

Realizado no auditório Professora Delia Maria Loureiro Favieri, na Secretaria Municipal de Educação, curso de capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde para combate ao Aedes aegypit, principalmente, com a descoberta em vários Estados Brasileiros de casos de Microcefalias provocados pelos vírus da Zika, também transmitido pelo vetor.

No encontro, mediado pela Coordenadora do Programa Municipal de Controle à Dengue, Rita de Cassiê Soares, foram discutidas ações de combate aos focos do mosquito, orientando os agentes como eliminá-los e demonstrando a importância de uma coleta precisa de dados sobre o número de residências atendidas com relação de focos encontrados, não somente em casas, mas em comércios, indústrias ou salas comerciais, de todos andares dos imóveis verticais. Esses dados serão remetidos ao Ministério da Saúde, criando um levantamento preciso deste problema que assola o país.

Segundo Rita de Cassiê, os bairros com maiores números de focos localizados pelos Agentes Comunitários de Saúde, são: Arthur Cataldi - Coimbra, Lago Azul, Caixa D Água e Química.
“Conscientização é a ferramenta mais importante de controle e combate aos focos do mosquito. Precisamos estar atentos, ainda mais nesse período de férias de verão, quando as crianças estão a maior parte do tempo em casa. Conscientizá-los sobre o problema e inseri-los no contexto da prevenção é um dever de todos nós”, destacou.

A Coordenadora da Atenção Básica, Marcia Duarte Jerônimo salientou que as Estratégias de Saúde da Família estão preparadas para realizarem atendimentos em casos suspeitos, fazendo triagens e encaminhamentos ao Pólo de Emergência, onde serão realizados exames para cada caso, sendo que no país ainda não existe um exame específico para diagnosticar a zika, que é diagnosticada por eliminação e após os exames para diagnosticar a dengue e chikungunya, também transmitidas pelo Aedes aegypti e que possuem exames específicos para diagnósticos. 

“Nossas Unidades de Saúde estão preparadas, mas como está sendo amplamente divulgado, a ação mais eficaz é combater os focos. Casos suspeitos de contágio criam um impacto grande na Saúde e o fluxo de atendimentos cresce cerca de 30% no período de dezembro a maio, em função das doenças infectocontagiosas transmitidas pelo vetor”, disse Marcia Duarte.