Matérias - 15/01/2016 | 10h05m
Ebola volta a matar na África
SuÃça
Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou sexta-feira,
Augustine Junisa, responsável distrital de Saúde de Magburaka, disse aos jornalistas que serão efetuados mais testes ao longo do dia de hoje, visando avaliar se os familiares foram contaminados. Ela apelou à população da região, estimada 40 mil habitantes, para que se mantenha calma.
A confirmação surgiu horas depois da OMS ter dado por encerrada a epidemia de Ebola na Ãfrica Ocidental, vÃrus que, identificado pela primeira vez há quatro décadas, afetou 28.637 pessoas e matou 11.315 delas. Iniciada em dezembro de 2013 na Guiné-Conacri, a epidemia propagou-se depois aos vizinhos Libéria e Serra Leoa, paÃses que concentraram 99% dos casos, além da Nigéria e Mali.
No comunicado de quinta-feira, a OMS admitiu, porém, que o balanço está subavaliado e advertiu que o risco persiste porque o vÃrus permanece em certos lÃquidos corporais de sobreviventes, principalmente no esperma, onde pode subsistir até nove meses.
Na quarta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, admitiu a possibilidade do vÃrus poder reaparecer nos próximos anos, mesmo que a sua amplitude e frequência devam diminuir com o tempo.
A Libéria foi o primeiro paÃs a ser declarado livre da transmissão de Ebola, em maio de 2015, enquanto em Serra Leoa isso ocorreu em 7 de novembro. Na Guiné-Conacri, anúncio semelhante foi feito em 29 de dezembro.