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Matérias - 18/01/2016 | 16h54m

Geuvânio sente incômodo e treina separado

Santos

Geuvânio concentrou as atenções no Santos na última semana. O jogador acertou com o Tianjin Quanjian, time de Vanderlei Luxemburgo na China, mas o Peixe tem feito jogo duro, ameaçou acionar a Fifa por assédio e por enquanto, não aceitou vender seu atacante.


Sexta-feira, Geuvânio não apareceu no campo do CT Rei Pelé e ficou treinando na academia.
Domingo, dia de jogo-treino no CT contra o Red Bull Brasil, o Caveirinha não foi integrado ao elenco alvinegro. Em seguida, o clube colocou o médico Rodrigo Zogaib para explicar o motivo da ausência.


"O Geuvânio se queixou depois dos treinamentos de dores no quadril direito. Examinamos no primeiro dia, parecia uma dor bem leve, mas ela persistiu no dia seguinte. Fizemos um exame e ele tem um pouco de líquido na membrana. A pessoa utiliza essa parte para correr e chutar. Não é nada grave. Provavelmente uma síndrome de sobrecarga. Tentamos individualizar os treinos, mas não dá para fazer tudo individual", contou Zogaib, garantindo que o jogador deve ser liberado em breve.


"Não sei se segunda, mas alguns dias ele volta. Não é uma lesão muscular, que podemos falar o prazo, mas é um processo inflamatório. É por causa das condições do músculo dele no momento. O atleta, quando sai de férias, volta com uma diminuição da massa muscular. Quando ele dá entrada numa rotina de treinamento, a musculatura pode reclamar", disse.

Questionado sobre o fato do incômodo ter aparecido em meio a negociações sobre a venda de Geuvânio, o médico Rodrigo Zogaib comenta que se preocupou mais com este tipo de situação, mas garantiu a veracidade dos fatos.


"Procuramos sempre passar um relatório para a assessoria. Jamais inventar alguma coisa. Lógico que temos de guardar, de ter algum sigilo que possa prejudicar a imagem do atleta, mas lesões no esporte são comuns. Isso não entra no sigilo médico. Não podemos nos preocupar com isso. No início me preocupava muito. Agora, falamos o que é a realidade e não nos incomodamos", afirmou o médico santista.