Matérias - 18/03/2016 | 11h24m
Professores fazem paralisação nacional por melhorias
Professores de 22 estados e do Distrito Federal aderiram à paralisação nacional, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), de acordo com balanço da própria entidade. Ao todo, foram três dias de mobilização, que começaram terça-feira, 15, e terminaram quinta-feira, 17.
Os docentes pedem o cumprimento da Lei do Piso, que estabelece salário de pelo menos R$ 2.135,64 aos professores que cumprem jornada de 40 horas de trabalho. Além disso, protestam contra terceirização, a entrega das escolas às Organizações Sociais (OSs), o parcelamento de salários, a militarização de escolas públicas e a reorganização das escolas.
"Acho que foi interessante. Mesmo naqueles locais em que não fizeram três dias de greve, houve manifestação, audiências públicas. Discutiu-se educação", diz a secretária-geral da confederação, Marta Vanelli.
Os estados que não constam no balanço da CNTE são Acre, Amapá, Pará e Rio de Janeiro. De acordo com a entidade, Ceará, Bahia, Piauà e Rondônia decidiram manter a greve.