Matérias - 20/04/2016 | 11h27m
Fraude contra Previdência usava nomes fictícios
Maranhão
Um esquema de fraude na Previdência Social no Maranhão, que usava nomes fictÃcios para concessão de pensões por morte, desviou, pelo menos, R$ 1,5 milhão entre 2010 e 2016. O esquema criminoso foi desarticulado pela Operação VÃnculos.
A PolÃcia Federal, em conjunto com a área de inteligência do Ministério do Trabalho e Previdência Social, cumpriram 32 mandados - 9 de prisão temporária - em São LuÃs e nos municÃpios de São Bento, Palmeirândia, Pinheiro e Turilândia. Entre os presos está um ex-prefeito de São Bento. A PolÃcia Federal não divulgou o nome dele.
As fraudes envolviam uma rede que utilizava certidões de óbito falsas para cadastrar trabalhadores que teriam contribuÃdo com a Previdência antes de morrer e pessoas dependentes desses trabalhadores fictÃcios, as beneficiárias das pensões.
As informações falsas eram registradas no Cadastro Nacional de Informações Sociais pela prefeitura de São Bento, com salários e contribuições no teto previdenciário (atualmente, o teto é R$ 5,1mil) e vÃnculos empregatÃcios que não existiam. A PolÃcia Federal e o ministério identificaram 21 casos de fraude.
Além do ex-prefeito de São Bento, fazem parte do esquema contadores, um funcionário de um cartório em Palmeirândia, um advogado especializado em causas previdenciárias e um servidor do INSS.
Os integrantes da organização criminosa foram indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário, inserção de dados falsos, associação criminosa e falsidade ideológica. Somadas, as penas máximas desses crimes chegam a 24 anos de prisão.