Matérias - 17/06/2016 | 09h22m
Programa Família Acolhedora referência a outros municípios
Resende
A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos recebeu na manhã de quinta-feira, 16, uma equipe da Secretaria de Assistência Social de Petrópolis, na região Serrana do Rio de Janeiro, que veio conhecer como foi a implementação do programa FamÃlia Acolhedora no municÃpio.
Implantado em 2013, após estudos iniciados em 2012, o programa tem sido referencial para diversos municÃpios no estado, interessados em conhecer seu funcionamento para utilizarem-no como modelo em suas cidades. É o caso de Petrópolis, que enviou a assistente social e coordenadora do FamÃlia Acolhedora, Graciele Vanzan, a psicóloga, Rosane Fernandes, e o estagiário em assistência social, Luciano Martins.
- Temos sido referência em função da estrutura fÃsica que o programa dispõe no municÃpio, além da equipe técnica altamente qualificada, do acompanhamento das famÃlias envolvidas no acolhimento e à s famÃlias dos menores. O reconhecimento que alcançamos do Ministério Público e da Vara de Infância e Juventude da cidade também é um ponto a nosso favor, uma vez que devido à credibilidade que alcançamos, a justiça envia o menor ao acolhimento sem a necessidade de que ele passe por abrigos - explicou o secretário de Assistência Social, Alfredo de Oliveira.
O programa atua com o cadastro de famÃlias ou pessoas interessadas em acolher em suas casas, por um perÃodo que pode chegar até a um ano e meio, crianças e adolescentes em situação de risco - que por estes motivos tiveram que ser retiradas pela justiça, provisoriamente, de suas famÃlias - oferecendo-lhes proteção e convivência familiar e comunitária.
De acordo com a coordenadora de Proteção Especial, CecÃlia Zikan, atualmente existem sete famÃlias cadastradas no FamÃlia Acolhedora e duas crianças em condição de acolhimento. Desde que foi implementado, o programa conseguiu a reintegração de três crianças à s suas famÃlias de origem.
- O FamÃlia Acolhedora atua acompanhando e capacitando as famÃlias que recebem essas crianças, estimulando os vÃnculos com o programa e o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) faz o acompanhamento da famÃlia de origem com objetivo de restabelecer os vÃnculos familiares e capacitá-la para receber a criança de volta - destacou CecÃlia.
Para o acolhimento, as famÃlias cadastradas recebem um auxÃlio de meio salário-mÃnimo por criança e a cada seis meses elas se apresentam em audiência judicial, onde é avaliado se a criança pode retornar a sua famÃlia ou continuar com a FamÃlia Acolhedora. Podem ser acolhidas crianças e adolescentes de zero a 17 anos e 11 meses.
Interessados em fazer parte dessa rede, o programa recebe cadastros de famÃlias que devem preencher os seguintes critérios: homens ou mulheres solteiros ou casados, com mÃnimo de 21 anos; morador de Resende no mÃnimo há cinco anos; ser pelo menos 16 anos mais velho que a criança ou adolescente acolhido; não estar inscrito no cadastro de adoção da Vara de Infância e Juventude; não apresentar problemas psiquiátricos ou ser dependente de drogas ou álcool; não ter pendências judiciais criminais; e ter a aceitação e acolhida de todos membros da famÃlia.
Inscrições podem ser feitas na sede do programa, que funciona na Rua Pandiá Calógeras, 157, no Jardim Jalisco. Informações pelo telefone (24) 3357-3675 ou pelo e-mail [email protected]
