Angra dos Reis

O debate sobre a segurança pública em Angra dos Reis continua. Em reunião na sede do Clube de Diretores Lojistas, quinta-feira, 16, representantes da prefeitura, do comércio e das polícias Civil e Militar conheceram o novo titular da 166ª DP, delegado Marco Antônio Alves, e prosseguiram a formulação de propostas para diminuir os índices de criminalidade.

- O papel da prefeitura é de interlocução, com o governo estadual e demais autoridades - afirmou o secretário de Atividades Econômicas, Marcelo Oliveira.

A interlocução do poder público municipal significa também a busca conjunta por soluções, como ressaltou o subsecretário de Segurança, Alexandre Klippel.

- O trabalho em equipe, o pensar comum, é o posicionamento da prefeitura. O problema da segurança pública é de todos, não só da polícia - disse ele. O titular da delegacia de Angra, Marco Antônio Alves, concordou: - Não são apenas as polícias Militar e Civil que resolverão essa questão. É preciso que todos participem - disse.

Os representantes do comércio local, que tiveram a iniciativa da reunião, apresentaram algumas propostas: - O Destacamento de Policiamento Ostensivo [DPO] que funcionava no trevo da entrada da cidade trazia uma sensação maior de segurança. Se for possível, poderia ser reativado - sugeriu o comerciante Wagner Junqueira. Ele também destacou que as novas soluções tecnológicas precisam ser mais utilizadas.

O comandante do 33º Batalhão de Polícia Militar (Angra dos Reis), Tenente-Coronel Luiz Cláudio Régis, destacou que a cidade poderia solicitar ao secretário de Estado de Segurança que Angra formasse e aperfeiçoasse policiais: - Através desse pedido haveria uma possibilidade maior de garantir a presença deles na cidade, em vez de reivindicar mais policiais de outras cidades - sugeriu.

Foram debatidas também outras ações que auxiliam no combate à criminalidade: melhor iluminação das vias públicas e um sistema de monitoramento por câmeras. Ao final do encontro, foi montada uma pauta com esses pontos apresentados e sugerida a reativação do Conselho Comunitário de Segurança para continuidade das discussões sobre a segurança pública.