Matérias - 22/06/2016 | 11h07m
Obama critica decisão na venda de armas
Washington
Numa mensagem pelo seu Twitter pessoal, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez uma dura crÃtica ao Senado norte-americano por ter rejeitado projetos de lei, com quatro versões diferentes, que tinham como objetivo evitar que armas vendidas no comércio ou na internet cheguem à s mãos de terroristas.
Na mensagem, Obama diz que “a violência das armas requer mais do que momentos de silêncio. Requer ação. Ao falhar nesse teste, o Senado falhou com o povo americanoâ€.
O tema da proibição de venda livre de armas ganhou força no debate público norte-americano depois do massacre de Orlando, ocorrido na madrugada do dia 12 deste mês, quando um atirador entrou na Boate Pulse, na cidade da Flórida, e matou a tiros 49 pessoas e feriu 53. O atirador foi morto num confronto com a polÃcia e foi identificado como Omar Mateen, nascido nos Estados Unidos de pais afegãos.
Antes e durante o atentado, Omar Mateen fez algumas ligações à polÃcia em que jurou fidelidade ao Estado Islâmico e se declarou "soldado do Islã". Foi o maior atentado a tiros da história norte-americana.
No dia seguinte ao atentado, o presidente Obama criticou a venda livre de armas e defendeu um controle para evitar ataques terroristas. O Senado examinou o assunto em sessão segunda-feira, 20. As propostas discutidas e rejeitadas - duas de senadores do Partido Democrata e duas de senadores do Partido Republicano - incluÃam a exigência de verificação dos antecedentes dos compradores de armas e a proibição de venda de armamentos para pessoas que estejam numa lista de suspeitos por ligações com o terrorismo, elaborada pelo FBI, a polÃcia federal dos Estados Unidos.
O presidente Barack Obama usa a rede social Twitter desde 18 de maio de
