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Matérias - 27/06/2016 | 06h48m

Velódromo entregue ao Comitê Rio-2016

Rio de Janeiro

A chave do velódromo foi entregue pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, na manhã de domingo, 26, ao presidente do comitê Rio-2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman.

O velódromo foi apresentando à imprensa como quase pronto e panos pretos e verdes foram usados para cobrir a grande parte ainda em obra. Os jornalistas ficaram restritos a apenas uma área.

O velódromo custou R$ 147 milhões e suas obras seguem em julho, pois houve atrasos. A obra deveria ter sido concluída há seis meses e foi um dos maiores novelas enfrentadas pela prefeitura e a organização dos Jogos. Aconteceu de tudo: projeto executivo equivocado, rescisão de contrato, eventos-testes cancelados, atrasos, problemas com empreiteira.

Por conta disso, não ocorreu evento-teste e atletas testavam a pista durante a manhã, assim como a tecnologia do velódromo. A inauguração estava marcada para sábado, 25, mas Eduardo Paes transferiu para o dia seguinte, porque faltavam lâminas na parte externa da fachada. Segundo o prefeito, operários passaram a madrugada terminando essa parte que estava inacabada.

O diretor de jogos olímpicos do Comitê Olímpico Internacional (COI), Christophe Dubi, tentou manter o otimismo e disse que o velódromo tem a cara do Rio: colorido.

- Eu gostei. Achei que ficou bom. Estou satisfeito. Ainda faltam alguns detalhes a serem feitos, mas o principal, que é a parte dos atletas, está muito bom. Estamos com atletas brasileiros e suíços testando a pista e temos um retorno muito positivo - comentou Dubi.

O Rio de Janeiro havia construído um velódromo para o Pan-Americano 2007, também no autódromo de Jacarepaguá (onde foi construído o Parque Olímpico). Mas a capacidade de público abaixa da exigida pelo COI, entre outros problemas estruturais, fizeram com que fosse necessária a construção de um novo local para prática do esporte.