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Angra dos Reis - 30/12/2016 | 11h23m

Angra recebe investimentos para criação do bijupirá

Angra dos Reis
Um trabalho de anos foi concluído na Enseada do Bananal, na Ilha Grande. Dez novos tanques com 452 metros cúbicos, para criação do bijupirá, foram oficialmente entregues a produtores da região. Cada tanque tem a capacidade para comportar 700 peixes adultos, que pesando 5 kg estão prontos para o abate. Os novos equipamentos permitirão a ampliação da produção do peixe no município e a capacitação de novos produtores.

A produção de bijupirá vem crescendo nos últimos anos. Em 2015 foram produzidas cerca de sete toneladas do peixe. Neste ano foram 11 e a previsão é que em 2017 a produção suba para 20 toneladas. Esses peixes são comercializados em restaurantes e pousadas da região.

Os convênios com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na ordem de R$ 325 mil, foram assinados na época em que o deputado federal Luiz Sérgio atuou como Ministro da Pesca, em 2011, mas só foram pactuados em 2014, por conta de questões burocráticas.

Os recursos foram fornecidos para apoiar e fomentar as operações do laboratório de produção de alevinos do bijupirá, que atuará como unidade de demonstração e capacitação de técnicos, produtores (maricultores), estudantes e empresários. Alunos da escola do Bananal participaram de atividades práticas e teóricas sobre a produção deste peixe.

O secretário de Aquicultura e Pesca, Júlio Magno, comemorou os investimentos e fez um breve balanço de sua gestão à frente da pasta.
- Durante nossa gestão, ampliamos a produção do bijupirá no município, reformamos diversos cais da Ilha Grande, regularizamos a frota de camarão rosa e conseguimos outras licenças que permitiram a legalização de várias embarcações. Além disso, em parceria com a Capitania dos Portos e a Organização de Cooperativas do Rio de Janeiro (OCB/RJ), conseguimos formar 60 novos pescadores profissionais - concluiu Magno.

Também acompanharam a visita o ex-secretário estadual de Pesca, Felipe Peixoto, o maricultor Carlos Kazuo, biólogos que fazem parte do projeto e o ex-prefeito José Marcos Castilho.