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Matérias - 20/02/2017 | 06h14m

CISMEPA discute funcionamento do Hospital Regional

Volta Redonda
O Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraíba (CISMEPA) se reuniu para prestação de contas do ano de 2016 e discutir o funcionamento do Hospital Regional do Médio Paraíba Zilda Arns. Participaram da reunião os prefeitos de Volta Redonda, Samuca Silva; de Barra Mansa, Rodrigo Drable; de Pinheiral, Ednardo Barbosa; de Resende, Diogo Balieiro; de Valença, Fernando Graça; de Rio Claro, Zé Osmar; de Barra do Pirai, Mário Esteves; de Pirai, Luiz Antônio - que também é presidente do consórcio, e o vice-prefeito de Porto Real, Ailton Marques, além de representantes de Itatiaia e Quatis. 

No encontro, o prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, sugeriu que todo custeio do funcionamento do hospital seja feito pela União e pelo Governo Estadual.
"Que a abertura do hospital seja feita de forma planejada e organizada. O custeio tem que ser 100% de governo federal e estadual porque a unidade é regional. Financeiramente, os municípios não têm condições para mantê-lo. Por estar em Volta Redonda, as pessoas me cobram na rua o não funcionamento do Hospital. Elas não sabem que é de responsabilidade de todos", disse.

Hoje, para manter o hospital na sua capacidade máxima, há necessidade de um recurso mensal de R$ 15 milhões. O Ministério da Saúde, segundo o presidente do Consórcio, está disposto a arcar com 50% do custeio do funcionamento da unidade médica. Porém, não há uma previsão para participação do Governo do Estado.

Para isso, o consórcio marcará uma reunião com o secretário Estadual de Saúde, Luiz Antônio de Souza, prevista para ocorrer quinta-feira, 23, em Piraí. A princípio, segundo definiu o consórcio, seria feita apenas os exames de imagem e, em seguida, os de oftalmologia.

Outro ponto abordado por Samuca Silva foi a definição do modelo de gestão e quem comandará a unidade de saúde.
“Não escondo de ninguém que defendo uma direção técnica e não política partidária para que a população não seja prejudicada com preferências de atendimentos”, ressaltou o prefeito de Volta Redonda, que foi apoiado pelos demais chefes do Executivo do Sul Fluminense. 

Durante o encontro, o consórcio definiu um prazo até final de março para que todas ambulâncias do SAMU estejam funcionando no Sul Fluminense. Segundo o consórcio, hoje há 20 veículos, dos quais quatro estão parados. 

“A média de atendimento no ano passado chegou a marca de dois mil, entre remoção em vias públicas, acidentes e atendimento residencial”, disse o presidente do Consórcio Intermunicipal, Luiz Antônio Neves, prefeito de Piraí.

Atualmente, a central de atendimento telefônico do SAMU está em Volta Redonda e conta com 98 médicos para atender os municípios, fazendo um plantão de 12 horas, segundo dados do consórcio.