Angra dos Reis
A Secretaria Municipal de Educação teve que tomar uma medida polêmica, mas sensata: a partir do início do ano letivo (em Angra, dia 2 de fevereiro), o município não terá mais a responsabilidade de fornecer refeições aos servidores, que por força do acordo coletivo, têm o vale alimentação (cartão Verocard) conquistado para este fim. É claro que existem às exceções para garantir a funcionalidade do sistema, mas a prioridade da alimentação suplementar de 1.200 calorias por dia é dos alunos.

A secretária de Educação, Ciência e Tecnologia, Stella Salomão, informou que a merenda é fornecida através de recursos do governo Federal, do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) especificamente para atender os alunos.

- Estávamos no período de reposição das aulas perdidas na greve e temos uma presença flutuante de alunos. Mas agora, com o retorno do ano letivo, no dia 2, a situação muda bastante. Aqueles professores que têm duas matrículas ou permanecem o dia inteiro dentro das escolas, ou mesmo aqueles que trabalham em unidades de difícil acesso, poderão se alimentar da merenda escolar, desde que haja sobra (a refeição é preparada para o número de alunos de cada unidade, justamente para evitar sobras e nada ir para o lixo). Nossa prioridade e responsabilidade são os alunos. Além disso, nós não estamos tirando nada dos professores, já que eles têm auxílio alimentação como os demais servidores públicos - esclareceu Stella Salomão.

De acordo com a secretária ainda, a equipe da Educação está em fase de finalização das análises de contratos e projetos em andamento na Secretaria e que muito em breve, a rede pública de educação terá grandes novidades.

“Teremos um novo tempo da educação no município e muitas novidades ainda estão por vir, mesmo depois deste mal entendido. Teremos avanço principalmente na educação infantil e superior. Este é o nosso compromisso, o mesmo assumido por Fernando Jordão quando governou Angra dos Reis por oito anos”, salientou a secretária.