Quatis - 28/05/2018 | 17h02m
Quatis diminui produção de água potável
Quatis
A Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos decidiu reduzir a produção de água tratada na cidade a partir de segunda-feira, 28. A medida é mais um dos reflexos da greve dos caminhoneiros, que está impedindo a entrega normal à prefeitura de cloro, um dos insumos usados diariamente no sistema de abastecimento.
Com a medida anunciada pela Secretaria de Obras, a produção de água na estação do bairro Bondarowsky cairá de 50 para 45 litros por segundo. Em razão desta decisão, a administração municipal faz um chamado à população para que economize água.
Segundo o secretário de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos do Município, César Salazar, atualmente o estoque de claro existente no depósito da pasta é de 500 litros, quantidade suficiente para tratar a água captada dos mananciais por dez dias. Só que, de acordo ainda com o secretário, a firma fornecedora da administração municipal, cuja localização fica em Bulhões, não está recebendo o material de São Paulo para realizar a distribuição do produto. Diante desta situação, a prefeitura optou pela redução temporária de produção de água “por medida de prevenção”.
- O abastecimento de água potável não está sendo interrompido. O Departamento de Água e Esgoto da Secretaria de Obras vai apenas diminuir em cinco litros por segundo a produção, uma vez que a nossa prioridade é continuar garantindo a distribuição diária aos imóveis. A redução do estoque de combustíveis no sul fluminense é uma das consequências da greve dos caminhoneiros e com isso o abastecimento de materiais necessários ao pleno funcionamento dos serviços públicos acaba sendo afetado. Tão logo a situação normalize, voltaremos à produção normal - disse César Salazar.
Outra medida divulgada segunda-feira pela prefeitura, no caso do sistema de abastecimento de água potável, foi a interrupção temporária da captação na “Represa dos Limas”, um dos pontos utilizados pela Secretaria de Obras para a retirada da água bruta que é tratada posteriormente e distribuída à população. A represa fica no Loteamento Santa Bárbara. Com isso, a captação vai ser feita temporariamente apenas no Rio Paraíba do Sul. César Salazar disse que se a produção de água diminui, “automaticamente se torna necessário reduzir o volume de água bruta captada visando evitar o desperdício.”