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Matérias - 11/07/2018 | 06h07m

Secretaria promove campanha contra queimadas

Barra do Piraí
Com o inverno, o mato seco e a falta de chuvas, a probabilidade de existirem e proliferarem as queimadas é cada vez maior. E é pensando nisso que a Secretaria de Ambiente, da prefeitura, promove campanha de conscientização contra atos que possam provocar incêndios florestais.

Normalmente, no período de inverno na região há diminuição das chuvas e da umidade do ar. É justamente nesse período seco que a população deve redobrar os cuidados com a prevenção de queimadas e de incêndios florestais, cuja ocorrência pode implicar grandes prejuízos materiais e para a vida, como doenças originárias da poluição do ar, a destruição da flora e da fauna, e até mesmo o risco de morte para algumas pessoas.

O secretário de Ambiente, Luiz Antônio Braga Grande, apresentou o levantamento realizado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Guandu, Guandu-Mirim e da Guarda, que identificou como principais fatores causadores do fogo na vegetação o cigarro lançado em beira de estrada, além de fogueira de acampamento, queda de balão, as queimadas de lixo em beira de estrada, para cultivo, renovação de pastagem, bem como o vandalismo e raio (descarga atmosférica).

“Portanto, é preciso a atenção redobrada, pois, um simples cigarro jogado aceso numa estrada, num quintal ou área de pastagem, pode ser a causa de um incêndio florestal de grandes proporções, com propagação favorecida pela ocorrência de vento”, frisa o secretário, acrescentando que está em contato com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para palestras sobre o assunto no município.

Além disso, Luiz Antônio, também ratificou a respeito da importância de envolver outros setores da sociedade barrense, no sentido de coibir casos de queimadas na cidade.
“Quero envolver o Conselho Municipal de Meio Ambiente também, pois a Federação das Associações de Moradores, a Famor, tem representação. A participação de demais secretarias do município também é fundamental, pois os produtores rurais precisam ser nossos parceiros”, completa.

A fiscalização, conforme disse o secretário, se dará com aumento da atuação na área de educação ambiental, como medida preventiva.

“A prevenção é a solução, sob todos os aspectos. E para isso, dependemos de todos. Como medidas corretivas, precisamos atuar em conjunto com as secretarias municipais, o Corpo de Bombeiros, Ibama e Inea, além dos Comitês de Bacias Hidrográficas. Controlar um incêndio florestal implica em conhecimento técnico, recursos humanos capacitados e materiais e equipamentos adequados. A criação de brigadas de incêndio nos distritos seria uma medida a ser discutida, por exemplo”, concluiu Luiz Antônio.