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Rio de Janeiro - 25/04/2019 | 10h03m

Prefeitura inicia demolição de prédios na Muzema

Os trabalhos de demolição de dois prédios no condomínio Figueiras do Itanhangá, na Muzema, no Rio de Janeiro, foram iniciados quarta-feira, 24.

As duas construções ficam ao lado dos dois edifícios que desabaram no dia 12 deste mês, deixando 24 mortos e sete feridos.

Duas pessoas permanecem internadas: Paloma Paes Leme, de 44 anos, e o filho dela, Rafael, de 4 anos, estão na Unidade Intermediária Pediátrica do Hospital Miguel Couto, na Gávea, com quadro clínico estável.

Segundo a prefeitura, as demolições serão feitas de forma manual pela Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva), com auxílio de máquinas para não abalar estruturalmente os prédios das imediações.

O trabalho deve durar 30 dias e está em avaliação a necessidade de contratar emergencialmente uma empresa para auxiliar na demolição, o que poderia acelerar o processo.

Buscas são encerradas
O Corpo de Bombeiros encontrou o corpo da última vítima nos escombros na madrugada de domingo, 21, e deu por encerradas as buscas.

Na segunda-feira, 22, a Defesa Civil municipal fez nova vistoria no local da tragédia e emitiu laudo em que condena os prédios localizados nos lotes 93-A e 92, vizinhos ao desabamento. Eles apresentavam graves riscos estruturais.

A Defesa Civil vai analisar se os moradores do primeiro prédio a ser demolido, no total de quatro famílias, poderão entrar para retirar pertences, móveis e eletrodomésticos.

Como o acesso ao prédio de oito andares está bloqueado por escombros, a Seconserva fará um acesso por um dos apartamentos do primeiro andar.

A Polícia Militar foi acionada para apoiar a ação e a Guarda Municipal estará com 30 agentes no local, para auxiliar no isolamento da área e no controle do trânsito.

A Secretaria Municipal de Urbanismo aumentou a fiscalização na região e elabora atos administrativos para dar suporte às ações da prefeitura.

Foram abertos 33 processos novos de notificação no condomínio, com a identificação individual das construções irregulares.

Agência Brasil