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Matérias - 01/08/2020 | 10h44m

Resende adere à campanha contra violência doméstica

Resende
A Coordenadoria da Mulher, realizou uma reunião para marcar a adesão do município à Campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica. O projeto é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que busca oferecer canais de denúncia para mulheres vítimas de agressões e ameaças em farmácias ou drogarias espalhadas pela cidade. 

A campanha, que possui abrangência nacional, tem como objetivo o enfrentamento à violência contra a mulher durante a pandemia do Coronavírus, tendo como aliadas as farmácias e drogarias, serviços essenciais (que permanecem abertos) durante o período de isolamento social. O crescimento dos índices da violência doméstica tem sido uma tendência mundial durante o período de isolamento e motivou a campanha. 

De acordo com dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), houve um aumento médio de 14,1% das denúncias feitas à Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, nos primeiros quatro meses de 2020 em relação ao ano passado. Ainda segundo dados do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, 90% dos casos de violência contra a mulher ocorrem na casa da vítima.

Em razão desta nova demanda, a Coordenadoria da Mulher promoveu o treinamento de atendentes e farmacêuticos do município para adesão à campanha. A capacitação contou ainda com a participação do Juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Resende, responsável pelos casos de Violência Doméstica, Guilherme Martins Freire. Em Resende, 14 estabelecimentos aderiram à campanha e se tornaram parceiros da ação.

Segundo a coordenadora da Coordenadoria da Mulher, Sheila Cristina Freire, a campanha “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica” é mais uma forma de denunciar a violência e divulgar a rede de proteção, principalmente nesse momento de isolamento social”. As 14 farmácias e drogarias parceiras estarão identificadas com o cartaz da campanha, produzidos pela prefeitura.

O prefeito Diogo Balieiro Diniz afirmou que o êxito na formação da rede de proteção às mulheres só foi possível devido à sensibilidade dos empresários e de seus colaboradores. “Com isso, teremos como fornecer acolhimento e socorro às mulheres em situação de violência, seja esta física, psicológica, moral, sexual ou patrimonial. Trata-se um ato solidário e de responsabilidade social”, disse Diogo.

Para mais informações e adesão à campanha, o contato pode ser realizado através da Coordenadoria da Mulher, através do telefone 3354-8836.