Matérias - 14/10/2015 | 17h57m
Colégio Getúlio Vargas realiza Bienal do Livro
Volta Redonda
Um grupo de professores do Colégio Getulio Vargas, da Fevre (Fundação Educacional de Volta Redonda) lançou uma nova idéia para incentivar a leitura entre alunos: quarta-feira, 14, o Colégio Getúlio Vargas, recebe a 1ª Bienal do Livro, com o tema “CGV, escola que lêâ€. O evento - que será de 15 à s 17h, no pátio do colégio, localizado no bairro Laranjal - terá até mesmo uma moeda própria, o “cgvâ€, que será utilizado na aquisição dos livros.
De acordo com um dos coordenadores do projeto, o professor de História Luiz Carlos Andrade Dias, conhecido entre os alunos como o professor Kaká, os alunos conseguem o “cvg†trazendo livros que estão guardados em casa.
“O projeto terá um custo zero para todos. O objetivo é incentivar a leitura entre os estudantes. Fizemos uma campanha de arrecadação de livros e cada aluno trouxe de casa um livro que estava guardado, em troca recebeu o dinheiro equivalente a 1 cgv até 5 cgv, chegando até 15 cgv, de acordo com a importância literária da obraâ€, explicou Kaká, que é diretor adjunto do Colégio Getúlio Vargas. Ele acrescentou que os créditos serão usados pelos alunos na aquisição dos livros. “Quanto mais créditos, mais livros os alunos podem adquirirâ€, disse.
Kaká avaliou que a Bienal é um sucesso, porque vem despertando o interesse dos professores, alunos e direção da escola. “A meta é o incentivo a leitura, principalmente de autores da literatura brasileira, mas também de autores estrangeirosâ€.
O professor explicou ainda que o cgv é um papel impresso com a efÃgie do ex-presidente Getúlio Vargas, que dá nome à escola e foi feito com fotocópias, inspirado no filme “O homem que copiavaâ€, que conta a história de um operador de fotocopiadora, vivido pelo ator Lázaro Ramos, que produzia dinheiro falso na copiadora.
De acordo com Kaká, vários professores também fizeram doação de livros. “No seu caso pessoal, o professor Kaká disse que tem 92 cgv, créditos que pretende dividir com alguns alunos que não trouxeram livros. “Assim eles poderão comprar algum livroâ€, salientou.
EXPOSIÇÃO - A professora Ana de Nigris, de Ciências, afirmou que quatro tendas foram armadas no pátio da escola, onde os livros estão expostos, além de um painel com os personagens que representam a famÃlia da série de livros Diário de Um Banana, com a temática da Bienal - CGV, a escola que lê - e espaço para colocação de fotos dos alunos. Durante o evento também será realizado um Soletrando com os alunos. A Bienal marca ainda a passagem do Dia do Professor, no dia 15 de outubro.
De acordo com os organizadores, devem participar da 1ª Bienal do Livro do Colégio Getúlio Vargas cerca de 500 alunos, de 17 turmas da tarde, entre 11 e 16 anos, do 6º, 7º e 8º perÃodo do ensino fundamental II. Atualmente, nos três turnos, o Colégio Getúlio Vargas atende cerca de 1,4 mil estudantes.
LIVROS - O diretor geral do Colégio Getúlio Vargas, Waldyr Leonel Bedê, se mostrou entusiasmado com a iniciativa da Bienal e vê sucesso no projeto pela motivação que despertou nos alunos.
“O objetivo é despertar no estudante o gosto pela leitura e a partir daÃ, descobrindo o seu interesse por livros, ele terá um universo de conhecimentos para vida, ganhando novos valores e novos conhecimentos. Como disse Monteiro Lobato, um PaÃs se faz com homens e livros. Eles (organizadores) têm nosso total apoio na iniciativa, meu, da direção da Fundação, da equipe pedagógica, dos professores de LÃngua Portuguesaâ€, salientou.
Até agora foram angariados cerca de 500 exemplares de livros, entre literatura infantil, histórias em quadrinhos, e clássicos da Literatura, de autores como George Orwell, Machado de Assis, Augusto Cury, Castro Alves, Jorge Amado, Talita Rebouças e outros.
O professor Kaká disse que a realização da bienal é apenas o primeiro passo. “Dependendo dos resultados das doações, poderemos fazer uma segunda bienal no próximo ano. Agradeço a todos que estão conosco nessa iniciativaâ€, afirmou.
Foto: ACS/PMVR
