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Angra dos Reis - 15/04/2016 | 11h56m

Angra antecipa vacinação contra H1N1

Angra dos Reis

Diante do aumento do número de casos de H1N1 no estado do Rio, a Secretaria de Estado de Saúde antecipou para dia 25 de abril o início da campanha para os grupos prioritários na imunização. O público-alvo da campanha são crianças de seis meses até menores de cinco anos, gestantes, mulheres que deram a luz nos últimos 45 dias, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, agentes prisionais, a população privada de liberdade, indígenas e pacientes com doenças crônicas (com prescrição médica).

No município, quatro pessoas foram notificadas com suspeita de terem adquirido a gripe H1N1. Entre elas um caso foi confirmado, porém o paciente foi liberado e apresenta bom estado de saúde. Outro caso confirmado foi o de uma jovem, que atualmente está em tratamento no Hospital Evangélico da Tijuca, na capital fluminense. Um dos casos ainda segue em análise: o de um homem que estava internado num hospital privado e que apresentou melhoras em seu estado clínico e teve alta. O caso descartado foi de uma idosa que também apresenta bom estado de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% e 45% o número de pessoas com pneumonias que buscam atendimento em hospitais e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra gripe após a vacinação, o Ministério da Saúde preconiza a imunização no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno.

A transmissão dos vírus influenza ocorre através do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, ao tossir ou ao espirrar. A doença também pode ser transmitida pelas mãos e objetos contaminados.

Os sintomas da gripe incluem febre, tosse ou dor na garganta, além de dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. O agravamento pode ser identificado por sintomas como falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
 

Foto: SSC/PMAR