Matérias - 20/03/2017 | 09h27m
Cemurf implanta novo fluxo de atendimentos
Volta Redonda
Um dos primeiros serviços prestados pelo complexo de saúde do estádio Municipal General Sylvio Raulino de Oliveira, o Centro Municipal de Reabilitação Física Tuffi Rafful (Cemurf), implantou no início de fevereiro um novo sistema para o fluxo de atendimentos. Com a medida, os novos pacientes podem ser acolhidos mais rapidamente e é possível atender cerca de oito mil usuários que estavam sem atendimento no ano passado. Atualmente, o Cemurf atende 11 mil usuários por mês.
A unidade, que funciona próximo ao Acesso Branco, foi organizada em clínicas especializadas, divididas em atendimento neurológico; respiratório; pós-operatório; ortopedia crônica membro superior e inferior; escola de coluna e urogenital. Os novos pacientes são agendados para consulta inicial e começam o tratamento imediatamente.
De acordo com o coordenador do Cemurf, Vladmir Lopes de Souza, em apenas dois meses foram marcadas 1.054 consultas para novos usuários. Desse total, 80% estão em tratamento. O restante começa nos próximos dias.
“Com o novo sistema, os pacientes irão esperar menos de um mês para iniciar o tratamento. Além disso, eles saem dessa consulta com os procedimentos e as sessões que serão necessárias para o seu tratamento, marcados”, explicou o coordenador.
Vladmir salienta que os pacientes são orientados para que após o tratamento, eles façam outras atividades físicas fora do Cemurf.
“A fisioterapia não é um fim e sim um meio. Aqui eles fazem a quantidade de sessões necessárias e depois são orientados a fazer outras atividades em outros locais. Os que precisam retornar para o consultório médico nós encaminhamos”, explicou.
Para o pedreiro José Carlos Faustino Santos, de 63 anos, morador do bairro Vila Brasília, que sofre de artrose de quadril, o centro representa a possibilidade de voltar a ter uma vida normal.
“Tem cinco anos que sinto dor, mas desde setembro que ela se tornou insuportável e está me impedindo de trabalhar. Então procurei o posto médico do meu bairro que me encaminhou para cá. Minha esperança é que em breve, não sinta mais dor e que possa voltar a exercer minhas atividades”, disse José Carlos.
A aposentada Tereza Sabará da Silva, de 69 anos, moradora do bairro Jardim Belmonte, que está com tenossinovite estenosante, popularmente conhecido como ‘dedo em gatilho’, comemora o início do tratamento.
“Sinto uma dor insuportável até mesmo para fazer pequenas tarefas como, por exemplo, abrir uma garrafa. Tem seis meses que sinto dor e agora estou fazendo minha primeira sessão. Se não fosse esse espaço, nem sei se teria condições de fazer o tratamento”, afirmou a paciente.
Para a fisioterapeuta Luciana Guimarães Brito, trabalhar no Cemurf é ter a possibilidade de adquirir novos conhecimentos diariamente.
“Aqui atendemos uma diversidade muito grande de patologias e isso é uma oportunidade maravilhosa de adquirir novos conhecimentos. Além disso, é gratificante trabalhar num local onde a gente vê as coisas melhorando”, concluiu.
ESTRUTURA - O Centro Municipal de Reabilitação física Tuffi Rafful conta com uma equipe composta por 49 fisioterapeutas, um gerente administrativo, quatro recepcionistas e quatro assistentes administrativos.
O centro possui recepção, sala de pediatria, salas de avaliação, boxes terapêuticos e um ginásio com capacidade para atendimento de 30 pessoas. Entre os equipamentos disponíveis para os procedimentos estão esteiras, bicicletas, tatames, bola suíça e bosu (meia bola para ajudar no equilíbrio).
Os pacientes chegam através de encaminhamentos das unidades especializadas e da atenção básica. O local funciona de segunda a sexta-feira, de 7 às 19hs, na Rua 545, s/nº, no bairro Jardim Paraíba. A unidade realiza todos atendimentos da área da fisioterapia como traumato-ortopedia, pediatria, neurologia, oncologia, geriatria e cardiologia.
Fotos: ASCOM/PMVR



