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Angra dos Reis - 21/08/2017 | 08h30m

TurisAngra recadastra embarcações de turismo

Angra dos Reis
A Fundação de Turismo de Angra dos Reis (TurisAngra) começa segunda-feira, 21, o recadastramento de todas embarcações que operam com turismo na Baía da Ilha Grande. Desde taxiboats, escunas, saveiros, lanchas, barcos a vela e traineiras. Dados da fundação mostram que 10 mil embarcações estão cadastradas na Capitania dos Portos.

Esta decisão foi tomada após reuniões com representantes de empresas do setor náutico, associações de barqueiros e agências de turismo e visa conter os impactos gerados ao meio ambiente e também os efeitos negativos que alguns grupos de turistas têm em visita à Costa Verde.

O secretário Executivo de Meio Ambiente, Mário Sergio da Glória Reis, também participou dos encontros. Os proprietários terão 30 dias para fazer o recadastramento. Sem o selo de qualidade 2017, eles estarão impedidos de operar suas embarcações na Baía da Ilha Grande.

Serão obrigados a fazer o recadastramento barcos a vela e de qualquer esporte, de recreio, saveiros de agências e operadoras locais, traineiras, entre outros. O cadastro será feito na própria TurisAngra. Os representantes das empresas devem apresentar os seguintes documentos: contrato social ou certificado de microempreendedor individual, cartão do CNPJ, RG e CPF do proprietário da empresa. Caso o portador dos documentos não seja o proprietário, deverá se representar através de procuração, apresentando também o RG e o CPF. Alvará de funcionamento, comprovante de residência, certificado Cadastur e título de inscrição da embarcação (TIE), emitido pela Capitania dos Portos de Angra dos Reis.

O presidente da TurisAngra, Carlos Henrique Souza de Vasconcelos, lembra que as embarcações de turismo dividem o espaço do mar com outras atividades como a maricultura, pesca, porto, petróleo e gás, também fundamentais para a economia do município. “Sem ordenamento não resolveremos o problema que tantos reclamam. A comunidade de Angra dos Reis não merece passar por mais um verão marcado pela desordem nas águas na Baía da Ilha Grande“ concluiu o presidente.

O secretário executivo de Meio Ambiente do município vê no recadastramento um passo importante para preservação da região. “Temos de começar a garantir um turismo sustentável para a região. Caso contrário, todos pagarão uma conta alta no futuro“, disse Mario Sergio.

Foto: SC/PMAR