Quatis
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural confirmou para sexta-feira, 1º de novembro, o início da segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa. Nesta etapa da campanha, deverão ser imunizados todos os animais bovinos e bubalinos (búfalos) com até dois anos de idade (24 meses).

A vacinação é obrigatória e os produtores que não apresentarem o certificado de vacinação às autoridades sanitárias do município poderão ser impedidos de comercializar o gado e os produtos derivados do rebanho, principalmente, leite e carne.

Atualmente, segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Rural da prefeitura, o rebanho bovino é formado por cerca de 17 mil animais. A produção diária de leite se encontra calculada em aproximadamente 30 mil litros. A produção leiteira ainda representa a atividade principal da economia da cidade, sendo responsável pela geração de renda e emprego para mais de 900 trabalhadores, de acordo com números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O diretor de Agricultura da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, Rogério de Abreu Torres, salienta que os próprios produtores rurais são responsáveis pela imunização dos seus respectivos animais. As doses de vacinas devem ser adquiridas pelos próprios proprietários dos rebanhos, em estabelecimentos comerciais da cidade e da região credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O período de vacinação vai até o dia 30 de novembro.

Após imunizar os animais, os produtores devem apresentar os respectivos certificados de vacinação na própria Secretaria de Desenvolvimento Rural do Município, que funciona no primeiro andar do prédio da prefeitura, de segunda a sexta-feira, de 8 às 17 horas, sem intervalo para almoço. Esse certificado se denomina “Declaração de Vacinação e Atualização de Cadastro”, de acordo com o diretor de Agricultura da pasta. A primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa ocorreu em Quatis no primeiro semestre deste ano.

A febre aftosa pode levar o animal à morte, e o único caminho para evitá-la é mesmo a aplicação da vacina, que deve ocorrer nas proximidades do pescoço do animal. Os sintomas principais da doença no gado são febre; aftas na boca, tetas e entre as unhas. Os animais que tiverem contraído a doença normalmente também se isolam, babam muito, arrepiam demasiadamente o pelo, param de se alimentar e enfraquecem, entre outras consequências.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural orienta aos produtores rurais no sentido de que, ao adquirirem a vacina nas lojas credenciadas, transportem as doses em recipientes térmicos e as mantenha neste ambiente até o momento da aplicação do medicamento. Os animais deverão ser imunizados em horários com temperaturas mais frescas durante o dia, através de seringas e agulhas novas. Técnicos recomendam a colocação de três pedras de gelo nas caixas térmicas para manter as doses do medicamento.

Foto: PMQ