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Editorial - 01/10/2020 | 13h13m

O PT de Inês Pandeló

A eleição municipal de 1996 terminou com a vitória do Partido dos Trabalhadores em Barra Mansa (RJ).

Dia 1º de janeiro de 1997 assumia o gabinete do Executivo, a ex-vereadora Inês Pandeló.

Foi uma época de fortes esperanças, promessas, mudanças, afirmações, que traziam ao eleitor, uma prefeitura diferente sob o ângulo de administração pública.

Nos 4 anos de governo, Pandeló deixou algumas frustrações.

Dia 23 de dezembro de 1998, às vésperas do Natal, demitiu com um telegrama, mais de 150 servidores da Fundação Educacional de Barra Mansa (Febam), gerando em tramitação no judiciário local, dezenas de processos de reintegração à matrícula iniciados em 1999.

Até os dias atuais, o município paga precatórios referentes à demissão da ex-prefeita pelo ato administrativo de dezembro de 1998.

Além da Febam, o aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) pegou o contribuinte barra-mansense de surpresa.

Foram 400% de reajuste, ocasionando polos de atritos contra o governo municipal naquela gestão e em outras, que a sucederam, deixando no cenário político, Inês Pandeló candidata e somente candidata a cargos públicos. Nada mais.

De 1997/2000, o empresariado e pessoas, que acompanharam a gestão municipal do PT de Pandeló ecoaram desafetos, mágoas, aborrecimentos, insatisfação e até total aversão ao Partido dos Trabalhadores, que não passou pela prefeitura com o carimbo dos grandes investimentos, mas como um partido, que ainda guarda em sua “alma”, a figura de Inês Pandeló e sua representação na coisa pública, onde entrou, mas não permaneceu e continua até agora sem chance de retornar à esfera política.

Eliete Fonseca
Jornalista Profissional
Registro MT 18.902/RJ