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Editorial - 21/09/2018 | 19h05m

Educação municipal tem que evoluir

Barra Mansa contabiliza grande número de escolas municipais. Para o ano letivo de 2019 seria interessante que o prefeito Rodrigo Drable (PMDB) analisasse algumas iniciativas.

Em tempos idos, o aluno matriculado tinha uma carteira com seus dados. Nos últimos anos, se o mesmo sair de sua residência para a unidade escolar, nada tem em mãos para justificar seu destino tão pouco uma carteira estudantil que permita a terceiros terem ciência de quem se trata, onde estuda e em qual turno, além do ano em que está matriculado naquele momento.

Além da carteirinha validada com foto no ato da matrícula, o prefeito Rodrigo Drable (PMDB) podia analisar uma Comissão com intuito de levantar situações ocorridas nas unidades de ensino envolvendo posturas de seus indicados, principalmente para direção e os seus mais próximos.

Constantemente, torna-se público o termo “assédio moral” veiculado nas redes sociais, vitimando servidores públicos no exercício da função.

Em Barra Mansa não há uma Comissão formada para analisar os primórdios de muitas situações que aliás, não chegam como de fato ocorrem ao gabinete do prefeito tão pouco do secretário municipal de Educação, Vantoil de Souza.

A Comissão devia ter em seu núcleo, advogado representando a OAB local, possibilitando dessa forma, que o servidor tivesse acesso às instalações da OAB para ali registrar por escrito, detalhes da ocorrência, seguindo o documento com a devida identificação do servidor para análise, levantamento dos fatos e tomada de decisões, o que seria feito semanalmente por membros da Comissão.

Por mais que o prefeito tente fazer de 24 horas, um sistema educacional que avance, torna-se complicado o quadro atual em muitas unidades de ensino: falta de professores em todos os turnos, conteúdo didático sem aplicação, principalmente em matérias como Língua Portuguesa e Matemática (Ensino Fundamental), rotatividade de servidores, unidades sem atrativos para envolver o aluno no item ensino x aprendizagem fazem do que há, uma correria para confecção de trabalhos na geração de notas para aprovação no final do segundo semestre.

Lamentável, lastimável, dramático e decadente o quadro, somando-se ao existente aos baixos salários oferecidos à maioria dos detentores de matrículas.

Ano Novo, sistema tem que avançar, porque o que existe, se prevalecer, equivale a uma panela de pressão prestes aos minutos finais.

Assim não dá.

Eliete Fonseca
Jornalista Profissional
Reg. MTb. 18.902