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Editorial - 31/03/2019 | 19h12m

Identificação escolar

Ainda lembro com grande euforia, a carteira estudantil do humilde colégio onde iniciei minha tarefa de amar os estudos. Atualmente e diariamente à frente do ideal, vejo quanta falta faz para um aluno, sua identidade escolar, prática que devia voltar à ativa nas escolas municipais de Barra Mansa (RJ).

Uma simples carteirinha com foto e a identificação da unidade, ano de matrícula, fone de contato com os responsáveis e outros itens para melhor padronizar a rede seriam de grande valia para o estudante e todo o contexto que está inserido.

Infelizmente, a prática foi apagada há anos da rede municipal, ficando os matriculados, órfãos de documentos que identifiquem sua origem e permanência numa área tão importante como a Educação, família e sociedade.

Além da carteirinha, a camiseta padronizada seria outra opção para todos os usuários, elementos que estão no contexto das unidades da rede particular, tornando e com grande diferença, o padrão educacional em ambas as esferas, distanciando os alunos na prática educacional, social e para o mercado de trabalho, contribuindo em percentual acadêmico de pesquisa para a desigualdade da educação brasileira que, realmente, começa na identidade estudantil, uniformização, aproveitamento de notas, padrão dos discentes, docentes e estrutura física das unidades escolares, realidade que a poucos interessa alterar diante de milhões de verbas, que se referem às contas da educação pública.

De fato, uma vergonha!

 

Eliete Fonseca
Jornalista Profissional
Registro 18.902/RJ