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Editorial - 22/07/2019 | 10h01m

Política 2020

Há fatos, que somente surgem uns 12 meses antes da eleição. O que acontece em Barra Mansa (RJ) é comum em todos os municípios do Brasil, atendendo o que determina a Justiça Eleitoral.

Especificamente em Barra Mansa, onde nasci e resido, passei por quatro partidos. Em todas as situações presenciei pessoas com ideais de mudança, discursos bonitos, frases boas e sem nenhum significado para encantar o eleitor à busca do voto.

Em todos os partidos, figuras que nem ali compareciam, iam ao Rio e conversavam com os “cabeças” da esfera estadual, traçavam o que seguir e davam com a mão sobre a mesa, determinando que fariam o que foi combinado tão longe de Barra Mansa e seu cidadão mais comum. Dessa situação, confesso que nos quatro partidos, tive as piores visões possíveis, acabando com o que hoje confirmo das experiências, que vivi e fotografei: ELA NÃO.

Acredito que os Poderes ditos Executivo e Legislativo da cidade como em todas do país, possuem o que de pior e sem princípios curriculares e escolares encontrei ao caminhar pelos siglas e o que também é fácil encontrar em todos: fazem da política nacional, trampolim para obter por 48 meses, salários que não são comprometidos na maioria das vezes a prestar serviço público a ninguém, exceção a figuras do meio político que comandam e ditam as cartas do que deve ou não ser feito com a verba pública. Nesse caminho, o famoso “puxa-saquismo” e “falta de caráter” impera, mudando a figura daquele sorteado e muitos dão a vida da própria mãe para ter o cargo, poder e carimbo às custas da vaga e as facilidades que o poder político tem e possibilita.

Não há mudança nem argumentos que façam meu conceito mudar, porque estive ali, vi o que não devia, interpretei o que não devia, coloquei os pingos nos devidos lugares e passei a observar que o grupo tem sempre as mesmas pessoas, os mesmos cargos no Executivo e no Legislativo, imperando tudo como SEMPRE com as verbas da SAÚDE, EDUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA e TODAS nos cinco dedos daqueles que buscam o partido político na Nacional e na Estadual, trazendo para a Executiva Municipal.

Ao presenciar os fatos, encontrei em meu simples currículo, força para retornar ao curso superior e numa aula do Direito, ouvi o Professor bater o martelo na seguinte afirmação: “Na história da sociedade, quem não está no Poder Político, fala mal. Quando entra, faz pior ou igual. O negócio é bater para entrar e depois não quer sair. Sempre é assim e será.”

Confesso, que minhas graduações e pós-graduações lançaram-me a outro universo e um deles, com certeza, analiso no eleitor menos esclarecido e informado de tudo que ocorre no cenário político e suas peças, onde tudo vale e o resto nada representa.

Acredito, que essas pessoas dos quatro partidos políticos – aliás ajudei tudo e todos – para depois perceber aquele ELA NÃO, selaram o que defini como: “Cumpro minha obrigação de ir à urna. Ponto. Nunca mais.” e assim passei a fazer desde 2016, o que desejo que seja para sempre.

Essas figuras levaram-me ao curso de Direito, a mudar o padrão de vida e a vencer graças ao meu currículo, mantendo minha humildade, caráter e lucidez, espelhando que o dia depende de meu trabalho e muito esforço para chegar a um objetivo curricular.

Sobre a política? Passei do conto de fadas, do acreditar em coelhinho da Páscoa, dos discursos furados e como meu Professor afirmou: “Não discuto, assinei e assino embaixo.”

Que meus estudos sejam a conclusão de um futuro melhor.

Venci.

 

Eliete Fonseca
Jornalista profissional
Registro 18.902/RJ