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Editorial - 18/05/2020 | 19h28m

Política de difícil extinção

Política de cunho tradicional e herança familiar são termos, que muito destacam a estrutura da política de Barra Mansa (RJ).

Nos últimos meses, nas redes sociais, tornou-se comum a exposição de nomes e seus adjetivos nada agradáveis sobre a atuação no cenário formal.

A “permanência” e “aceitação” do que é tido como lícito ou não pelas mesmas figuras, com o passar dos anos, reflete muito o patrimônio acumulado, fruto de dinheiro público oriundo das folhas de pagamento dos órgãos Executivo e Legislativo.

Com o passar dos anos e décadas, a perpetuação, manuseio da coisa pública e política fez com que aqui tudo virasse um círculo entre os mesmos, que a todo instante captam quem tenta entrar ou fazer maior exposição da política local e também, tornar público nas redes sociais, a insatisfação com o jogo vitalício nas mãos das mesmas pessoas.

O que se percebe é que os mais velhos políticos só deixam a folha pública diante da morte, sendo de difícil extinção o simples apagar do cenário por reprovação popular.

A todo instante, novatos tentam colocar à prova, que a política tem que ser “oxigenada” com a troca de mandato, iniciativa difícil de ser colocada em prática com a quantidade de verbas públicas, principalmente para a Educação e Saúde sem a devida fiscalização do Legislativo, o que há anos ocorre sem interferência alguma.

Aqui, troca-se o cargo, mantem-se o CPF.

Eliete Fonseca
Jornalista Profissional
Registro MTE 18.902/RJ