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Editorial - 22/11/2022 | 17h53m

Barra Mansa e “sua” administração

Começo e final de mandato, assuntos como transporte público de qualidade, mobilidade urbana e retirada do Pátio de Manobras do Centro da cidade continuam como há décadas sem nenhuma iniciativa do poder de comando da política local para alterar a situação.

Crianças nascem e tornam-se idosas sem perspectiva de escola municipal de qualidade com ambiente de sala de aula numa mescla de faixa etária, finalidades, disciplinas e dificuldades, que raramente um perfil de aluno ou de um jovem aplicado à risca encontrará no futuro, seu lugar no mercado de trabalho qualificado.

A quem interessa manter grande parte da população assim?

À classe dominante formada pelos mesmos empresários e grupos fechados, que acompanham o movimento das verbas da prefeitura e seu emprego, cargos comissionados, contratos e todo tipo de articulação com personagens de dentro e fora do município.

Meios de comunicação monitorados pelas mesmas pessoas há décadas.

Poder Legislativo também na mesma rotina.

Poder Executivo também na mesma rotina.

A força do coronelismo imperialista domina 24 horas sem chance de ninguém quebrar o concreto e assim, nasce e envelhece o cidadão comum sem chances de defesa sob o olhar de muitos personagens das famílias tradicionais e sua sequidão custe a quem custar em partidos políticos, cargos, verbas, títulos, medalhas, festas privadas e manipulação total da “imprensa”, enquanto o relógio de quem não acompanha política nem tem interesse, continua na mesma visão simplista, humilde, carente de um município melhor com pessoas capazes, competentes e envolvidas com o crescimento da cidade, bairros, áreas rurais e futuro, por isso lamento muito pelos mais jovens, menos esclarecidos e simples do poder e capacidade de articulação dos mesmos personagens de sempre.

Título de eleitor, tenho.

Votar é outra situação.

Eliete Fonseca
Jornalista Profissional
Registro no Ministério do Trabalho
nº 18.902/RJ