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Editorial - 09/12/2022 | 21h29m

Fotos embaçadas

O evento 2022, símbolo da abertura do Natal no município de Barra Mansa, região Sul Fluminense do estado do Rio de Janeiro não teve público expressivo tão pouco chegou próximo do oficial.

Na principal avenida do Centro, a Joaquim Leite, especificamente, na Praça Ponce de Leon, popular praça da Matriz de São Sebastião, prefeito reeleito Rodrigo Drable Costa e família em nada populares à altura do perfil de um político próximo ao cidadão comum e sua família, ali marcaram alguns fracionados minutos de presença rodeados por pouquíssimos secretários, raros assessores e menos ainda, contratados de apoio.

O resultado foi um total de flashes para “somente” ser enviado a alguns veículos de comunicação parceiros do governo, sites idem e material de comunicação de raras instituições que, entra e sai prefeito, está presente à porta de gabinete “implorando” apoio do Executivo enquanto no mandato, aquele político permanecer, jogo que vira de quatro em quatro anos. No desenvolvimento do mesmo período, aglomeração e tapinhas nas costas com muitas festas, entregas de certificados e medalhas.

Aliás, personagens há décadas vivem pendurados nas folhas de pagamento nada públicas do Executivo e Legislativo. Troca-se a função, os nomes continuam os mesmos: sai da função de vereador e vai para a de secretário; deixa de secretário e vira diretor escolar. O roda-roda é alucinante à cartada, onde a total falta de caráter, auto-estima e capacidade batem o martelo a todo custo e situação. Novamente, o povo não faz parte do jogo.

Nasce uma criança, torna-se adulta e permanece sem conhecer trabalho de vereador eleito, a realidade da política e muito menos o que faz ditos veículos de comunicação, cujos papeis nada além passam de “apenas” transmitir o que em nada vai ao encontro do que acontece na prática do Executivo e Legislativo como também no desenvolvimento do comércio varejista local.

A Joaquim Leite não vibrou na noite de sexta-feira, 9 de dezembro. Sem público expressivo, sem atrações de grande representatividade, sem desfile à altura do Natal, sem popularidade, sem figura expressiva, que marcasse de fato, o futuro de um fantástico cenário natalino barra-mansense.

Tudo foi num piscar de olhos. Nada de locução oficial, nada de palanque oficial, nada de encantador, nada de magia, nada de atrair visitantes ao evento maior de dezembro, nada que aqui valesse merecidos elogios, ficando as fotos de profissionais contratados “somente” para constar uma falsa realidade do que acontece na política local, seus pares e entre eles, marcando a condução das aparências às custas do Poder através do voto daqueles, que nada entendem de política nem de seus personagens que pelo cargo, fazem qualquer tipo de situação “sobre” a fé da maioria, vítima da total falta de administração popular, amparada nos pilares dos mesmos e para os mesmos. Os detalhes da rotina do cidadão fazem parte de outro cenário, menos o deles, infelizmente.

Eliete Fonseca
Jornalista Profissional
Registro no Ministério do Trabalho
nº 18.902/RJ